Despertando
Escancaro as janelas para o dia
Nessa manhã de sol, quente e sadia,
Em toda a sua intensa claridade...
E a alma da sombra é expulsa, ante a alegria
Da luz que em jorros o meu quarto invade...
E eu vendo a luz...pensei!: ah! se eu pudesse
essa minha alma tão sombria e triste,
abrir ao sol que lá por fora existe
dourando as coisas e tornando-as belas!...
E fiquei a pensar: -ah! se eu pudesse
Abrir minha alma aos céus como as janelas!...
J.G. de Araújo Jorge
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