Let's tend and befriend!
Estudos revelam que, ao atravessar períodos complicados nas suas vidas, as mulheres põem em marcha um comportamento conhecido por tending and befriending, que não é mais do que uma propensão para procurar a companhia dos amigos íntimos ou reforçar a sua afetuosidade e cuidados para com os filhos ou animais de estimação. E fazem-no não por ser um padrão social, mas porque a bioquímica dos seus cérebros está programada para que elas procurem e recorram a relacionamentos, muito em função da libertação de oxitocina - o chamado hormônio do bem-estar - que isola o stress. E quanto mais convivem e cultivam as amizades, mais oxitocina é libertada e mais os níveis de stress são reduzidos.
Ao contrário dos homens, que tendem a isolar-se quando vivem situações difíceis, talvez por acharem que é sinal de fraqueza expor as suas dores ou problemas, as mulheres conseguem com este tending and befriending desenvolver menos problemas físicos à medida que envelhecem e levar uma vida mais alegre que o sexo oposto.
Investigações de renome, como a Nurses' Health Study de Harvard, demonstraram que a ausência de amigos íntimos ou de confidentes é tão prejudicial à saúde de uma mulher como fumar ou ter excesso de peso!
Um comportamento feminino que é tantas vezes criticado ou parodiado tem, afinal, uma explicação fisiológica testada cientificamente.
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